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CryptoParty: criptografia pode inviabilizar espionagem norte-americana

“Faça a NSA perder dinheiro agora. Pergunte-me como”. O texto impresso em um adesivo circulou no peito de muitos participantes doa 3ª edição do Conexões Globais. A ironia do texto é um protesto contra a espionagem na internet, entre elas interceptação massiva de dados pela Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana.

Nessa última sexta-feira (24/01/2014), a programação do Conexões Globais 2014 incluiu uma CryptoParty, atividade em que especialistas compartilham dicas para proteger computadores e dados dos usuários. Entre as alternativas para uma comunicação segura está o uso da criptografia.

“Decifrar mensagens cifradas tem um alto custo. Estimamos que ele passe de centavos (custo da espionagem de uma mensagem normal) para mais de US$ 10 mil dólares (caso a mensagem seja criptografada)", explicou o professor Sérgio Amadeu, da Universidade Federal do ABC (UFABC). Assim, de acordo com o ativista, o uso massivo da criptografia pode inviabilizar a espionagem na rede.


Como funciona a criptografia

A criptografia embaralha os textos e os transformam em mensagens cifradas, para que só possam ser reconhecidas pelos destinatários, através do desbloqueio por chaves. O recurso é acessível para qualquer pessoa. Para isso, é preciso baixar um tutorial que explica como usar um gerador de chaves criptográficas, o OpenPGP.

Mas Amadeu alerta que o primeiro passo é o uso de um software seguro. “Usar Windows nem pesar. A própria Microsoft reconhece que tem backdoors (conhecido por Porta dos fundos) que entram  pelo seu sistema operacional do usuário copiando seu HD. Tem que usar software livre”, diz o ativista da liberdade na rede e membro do coletivo Actantes.

Edição: Leyberson Pedrosa

Fonte: EBC


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