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Polícia faz curso para enfrentar crime cibernético na Copa do Mundo

Profissionais da área de inteligência, que vão atuar no evento, estão sendo capacitados pelo governo federal para enfrentar esse tipo de crime.

O Brasil é um dos países com maior ocorrência de crimes cibernéticos no mundo e para preparar o País contra ataques às suas redes de informação durante a Copa do Mundo, as Olimpíadas e as Paraolimpíadas de 2016, policiais que atuam na área de inteligência iniciaram hoje (31/03) cursos de capacitação promovido pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça.

De acordo com o diretor de Projetos Especiais da secretaria, William Marcel, responsável pela organização do curso, “essa é uma das maiores preocupações da secretaria em relação à Copa, pois a imprensa de todo o mundo vai estar aqui e não podemos permitir ataques aos nossos sistemas de comunicações. Por isso, profissionais da área de inteligência que vão atuar no evento estão sendo capacitados para enfrentar esse tipo de crime”.

Marcel explica que a melhor maneira de lidar com o problema é a prevenção. Para isso, as ações preventivas utilizarão “tecnologias bastante avançadas, a partir do monitoramento de redes paralelamente à ação da Polícia Judiciária para identificar e prender os criminosos”.

Entenda as polêmicas sobre o Marco Civil da Internet

A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira o projeto de lei do Marco Civil da Internet – uma espécie de "constituição" que vai reger o uso da rede no Brasil.

A questão vem sendo debatida no Brasil desde 2009, mas emperrou em alguns pontos, como o da neutralidade dos dados na internet, o armazenamento de dados no país e a questão da responsabilidade dos provedores sobre conteúdos produzidos por terceiros.

O Marco Civil proíbe o acesso de terceiros a dados e correspondências ou comunicação pela rede. Ele também busca garantir a liberdade de expressão e a proteção da privacidade e dos dados pessoais.

Um ponto-chave é a chamada neutralidade da rede, que evita a discriminação da informação. Ou seja, os provedores não poderão dar prioridade a um determinado tipo de dado ao transmiti-lo aos clientes, bloqueando a possibilidade de censura.

O projeto também pretende resguardar o direito de expressão dos internautas, ao prever que o conteúdo publicado só seja retirado após ordem judicial. Há exceções, como em casos de racismo, pedofilia ou violência.

O projeto agora segue para o Senado e, em seguida, para a sanção presidencial.

Confira abaixo perguntas e respostas sobre o Marco Civil da Internet e sua votação na Câmara.

Espiões americanos tentam criar computador quântico para quebrar criptografia

A NSA, agência americana envolvida no recente escândalo de espionagem, está gastando cerca de US$ 80 milhões tentando criar “um computador quântico para ser usado em criptografia”. O Washington Post publicou detalhes do projeto, de codinome “Penetrando Alvos Difíceis”, com base em documentos fornecidos por Edward Snowden.

Eles revelam que “o âmbito geográfico passou de um esforço global para um foco distinto na União Europeia e Suíça”, locais onde a computação quântica está mais avançando. Com o projeto, a NSA quer quebrar todas as formas atuais de criptografia de chave pública, incluindo as usadas ​​em sites seguros, e aquelas que protegem segredos de Estado.

A ideia pode até ser aterrorizante, mas não surpreende muito. A computação quântica é bastante útil quando se requer um grande número de operações para chegar a um resultado – como na quebra de criptografia – então claro que a NSA estaria de olho nisso.

Em vez de bits (zeros e uns), os computadores quânticos usam bits quânticos, ou qubits. Como explicamos antes, eles podem assumir diversos valores ao mesmo tempo. Isso lhes permite conter mais informação e resolver problemas muito difíceis, como quebrar criptografia sofisticada.

Brasil vai sediar evento internacional de Segurança da Informação

Organizado pela empresa alemã NürnbergMesse, o congresso it-sa 2014 será realizada entre os dias 15 e 16 de abril, em São Paulo

O Brasil ganhou importância maior na agenda da NürnbergMesse, empresa alemã, que promove eventos internacionais focados em diversos segmentos. A companhia traz para o País a it-sa, sua conferência focada na área de segurança da informação, que será realizada entre os dia 15 e 16 de abril, no Clube Transatlântico, em São Paulo.

A it-sa, que entra este ano na 6ª edição, sediada na cidade de Nuremberg, na Alemanha, é considerada o terceiro maior evento do mercado mundial na área de segurança da informação, depois da RSA Conference, que acontece nos Estados Unidos e da Infosecurity Europe, que é realizada em Londres. 

A versão brasileira será no formato de congresso, sem área de exposição de produtos, como acontece na Europa. Sua vinda para o País é resultado de uma parceria entre a NürnbergMesse e a TeleTrust, associação alemã de segurança em TI. Seu público estimado nos dois dias é de aproximadamente 300 pessoas, segundo os organizadores.

"O mercado brasileiro de segurança da informação atingiu a marca significativa de investimento de U$ 1 bilhão e o setor apresenta diversas oportunidades. Este é o melhor cenário para promover uma troca de experiências, networking e gerar negócios por meio de um novo projeto no País", explica o responsável pela it-sa Alemanha, Frank Venjakob.


O Congresso it-sa Brasil 2014 é considerado uma iniciativa pioneira pela diretora-geral da NürnbergMesse Brasil, Ligia Amorim, que já esteve à frente de outros eventos no Brasil, como a Telexpo, promovida pelo grupo norte-americano Advanstar. 

Após concurso hacker, Google corrige bugs no Chrome e no Chrome OS

Quatro vulnerabilidades afetavam o browser da empresa e outras sete atingiam o Chrome OS - incluindo um bug raro classificado como "crítico".

Na sexta-feira (14/03/2014). o Google corrigiu diversas vulnerabildiades do seu navegador Chrome e do chrome OS - apenas 48 horas depois delas serem reveladas por um hacker durante os concursos Pwn2Own e Pwnium, que aconteceram na semana passada.

Enquanto as falhas atingiam todos os mais populares navegadores - Chrome, Safari, Firefox e Internet Explorer, apenas o Google corrigiu até o domingo as vulnerabilidades que afetavam seus produtos.

Quatro vulnerabilidades, identificadas pela equipe da francesa Vupen e um pesquisador anônimo, afetavam o Chrome. Ambos haviam hackeado o Chrome na quinta-feira à tarde durante o Pwn2Own.

Como de costume, a gigante de Mountain View liberou uma nota descrevendo as quatro falhas e deixou disponível uma atualização para o Chrome 33.

Inventor da Web defende a criação de Carta Magna digital

Motivado por recentes revelações de espionagem envolvendo governos e empresas, Tim Berners-Lee acredita na elaboração de uma carta de direitos para garantir a neutralidade da web e a privacidade dos cidadãos

Na semana em que a web comemora 25 anos, seu inventor, Tim Berners-Lee, propõe a criação de uma “Magna Carta” para garantir e proteger a neutralidade e independência do meio de comunicação, bem como os direitos de seus usuários.

Em entrevista ao jornal The Guardian, Berners-Lee justificou a necessidade de elaboração de um constituição global, como uma carta de direitos, que define regras para proteger a neutralidade da web devido ao aumento da influência de ações por parte de governos e empresas em relação à rede.

Cibercrime no sistema Tor é o preço da liberdade

A utilização da rede de anonimato na Internet pelo cibercrime parece ter escalado rapidamente durante 2013. O sistema escondia 900 botnets, segundo a Kaspersky

O sistemaTor o corre risco de ficar minado por criminosos que abusam do anonimato na Internet para esconder uma série de botnets parasitárias, de software de comando e controle e de e-commerce do cibercrime, de acordo com um estudo da Kaspersky Lab.

Há muito tempo que a plataforma tem o seu lado negro, mas a sua utilização por criminosos parece ter expandido muito rapidamente no ano passado. O Kaspersky Lab descobriu provas de 900 serviços baseados na rede Tor, diz o investigador Sergey Lozhkin, usando os mais de 5 500 nós de “relay” e mil nós de saída ‒  a partir do quais emerge o tráfego.

Um dos nichos com particular ascensão foi o de mercados de software nocivo que usam a Tor para esconder a sua atividade. “Tudo começou com o famoso mercado Silk Road e evoluiu para dezenas de mercados especializados: em drogas, armas e malware “, afirma Lozhkin .

15% dos usuários da Internet acham que a rede é ruim para a sociedade

Em 2014 a Internet completa 25 anos. O seu aniversário, no entanto, pode não ser celebrado por todo mundo.

Dos usuários da Internet, 15% acredita que a rede global seja ruim para a sociedade. É o que mostra uma pesquisa divulgada na quinta-feira (27) pela Pew Research Center, no primeiro dos muitos relatórios encomendados para analisar o surgimento da tecnologia digital.

Desses, 6% disseram que a Internet era ruim para eles pessoalmente. O levantamento foi feito com base em entrevistas por telefone com cerca de mil usuários adultos.

O que está causando esses sentimentos ruins? A empresa com sede em Washington D.C. diz que não obteve mais detalhes com os entrevistados sobre as suas respostas, mas o grupo de pesquisa presenciou uma série de questões ao longo dos anos as quais tendem atormentar as pessoas com relação à vida online, disse Lee Rainie, diretor do Internet and American Life Project.

A principal delas é: a crescente divisão digital entre "deve" e " não deve", bullying online, uso da web para se comunicar apenas com pessoas da mesma opinião, a capacidade da Internet de espalhar desinformação, a perda da privacidade e o narcisismo.

E a perda de contato humano real em favor de interações virtuais.

Combinar a segurança física com a lógica é mais eficaz?

Nem sempre, alertam os especialistas. Com a evolução surge um novo conjunto de riscos e vulnerabilidades, dos quais apenas alguns conseguimos melhorar

A integração da segurança física com a segurança da informação ou lógica é um primeiro passo para avaliar melhor os riscos que ameaçam uma empresa. As equipes que combinam o pessoal da segurança física e de informação podem aplicar uma variedade de técnicas de investigação, capazes de encontrar problemas mais cedo.

"Já estamos longe da simples segurança física e trabalhando cada vez mais com os lados social e eletrônico para certificar que uma pessoa é quem diz ser", diz Chris Nickerson, fundador e consultor-chefe da Lares Consulting.

Mas com essa evolução surge um novo conjunto de riscos e vulnerabilidades e só alguns deles conseguimos melhorar. Para que a segurança física funcione, precisamos  compreender as novas tecnologias que estamos incorporando a ela.

"Fizemos grandes avanços, mas estamos adotando as ferramentas digitais na segurança física sem aprender direito como funcionam. Resultado: estamos mais expostos", afirma Nickerson à CSO. "O risco é maior quando não entendemos o que estamos fazendo", completa.

Confira oito dos desenvolvimentos mais significativos que ocorreram ao longo do tempo no campo da segurança física, e como alguns deles ainda estão sendo aperfeiçoados.