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Brasil sobe em ranking de TI

País ocupa, agora, a 39ª posição, mas a burocracia e falta de profissionais qualificados retardaram progresso maior


De acordo com a BBC, o Brasil avançou no ranking de TI, realizado pela Economist Intelligence Unit, o braço de pesquisa e análises da revista The Economist. O investimento em pesquisas e em infraestrutura ajudou o país a subir para a 39ª posição no índice, mas problemas com burocracia e escassez de profissionais de TI qualificados foram fortes empecilhos para que o país tivesse um desempenho melhor.


No ranking, que mede principalmente a competitividade no setor, o Brasil está imediatamente atrás da China e muito à frente de outros países da América Latina, com exceção do Chile, que é o líder regional. "O crescimento da pontuação brasileira na categoria 'pesquisa e desenvolvimento' foi o maior responsável tanto pela evolução na pontuação geral do Brasil, como em sua posição no ranking", disse à BBC Brasil o diretor da BSA no Brasil, Frank Caramuru.

Este quesito, que tem peso maior na pontuação, avalia investimentos públicos e privados, além do número de patentes e valor recebido por royalties em relação ao número de habitantes. Segundo o site, a nota brasileira saltou de 1,6 na primeira edição do estudo, em 2007, para 21,2 na edição deste ano.

Alguns itens da categoria "capital humano" também ajudaram a impulsionar a posição brasileira. O número de formandos nas áreas de ciências e engenharia aumentou, levando o país a ocupar o 8º lugar nessa classificação. No entanto, o Brasil permaneceu estagnado no que diz respeito à qualidade de habilidades tecnológicas, comprovando a escassez de profissionais de TI qualificados para atender a demanda.

Para Caramuru, já se pode falar em uma crise de talento no mercado brasileiro de TI. "A avaliação aponta para a necessidade de um aprimoramento do currículo dos cursos de ciências da computação, bem como de um estímulo a essa opção de carreira entre estudantes", disse. "Hoje estima-se que existam 90 mil vagas não preenchidas neste setor no Brasil, e uma projeção da FGV avalia que, em 2014, esse déficit pode chegar a 800 mil”, completou.

Progressos na "infraestrutura na tecnologia da informação" também trouxeram mais avanços para o cenário brasileiro. Entre os aspectos positivos está a ampliação da telefonia celular, cujo índice de penetração já ultrapassa os 100% (mais de 1 telefone por habitante, na média). Por outro lado, a burocracia no país atrasa a expansão da banda larga e dificulta a absorção de serviços de TI, além de frear a inovação e implantação de TI no Brasil. "Restrições para contratar e demitir são um empecilho especial para o setor de tecnologia e inovação, em que o mercado sofre mudanças constantes e no qual a agilidade de gestão é crucial para se manter a competitividade", comenta Caramuru.

Fonte: Olhar Digital


Até a Proxima!

Um comentário:

  1. Falta profissional qualificado?

    Como conseguir profissional qualificado com os salários insuficientes que são oferecidos na grande maioria das empresas e sem treinamento?

    O que converso com meus colegas: "Estude! Não deixe de adquirir novos conhecimentos diariamente. Leia, troque experiências, faça cursos, aprenda outros idiomas."

    Isso custa dinheiro, mas não é o que vejo em contra partida por parte das empresas . A maioria paga salários que não condizem com o padrão de um profissional que precisa estar sempre atualizado.

    Até para estágios já se exige bastante dos novos alunos de TI. A imagem que as empresas passam para nós e que está tudo bem, na hora em que elas quiserem terão funcionários com todos os milhões de requisitos necessários. Para um simples técnico de informática já querem que ele domine tantas áreas da computação que nem mesmo o Gerente responsável pela TI possui conhecimento hábil.

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