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Audiência discute sobre cibertaques em grandes eventos no Brasil


Abin vem se preparando com o treinamento de seus agentes no Brasil e no exterior, para atuar já em junho, na Rio+20

Uma audiência pública que aconteceu ontem (24/04/2012) sobre segurança em grandes eventos, na Câmara dos Deputados, discutiu a possibilidade de cibertaques durante os próximos grandes eventos no País, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

“Um ataque cibernético pode paralisar a maior empresa aérea, acabar com um evento como esses”, disse o representante do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, major-brigadeiro Gerson Nogueira Machado.

A audiência foi promovida pela Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência do Congresso Nacional em conjunto com as comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara e do Senado. Também participaram representantes do Ministério da Justiça e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que relataram as providências em seus setores para a segurança da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014, da Jornada Mundial da Juventude, que terá a visita do papa Bento XVI em julho do ano que vem, dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

De acordo com o representante da Secretaria para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, José Monteiro Neto, um dos eventos que estão merecendo maior atenção das autoridades é justamente o que trará o Papa ao Brasil, no ano que vem - são esperados de 3,5 a 4 milhões de visitantes estrangeiros na ocasião.

Para as copas das Confederações e do Mundo, será montada uma estrutura baseada em centros de controle e comando montados nas 12 cidades-sedes do Mundial e que contará também com unidades móveis nos estádios para atender a qualquer ocorrência. O comando geral ficará em Brasília e, no Rio de Janeiro, haverá um backup dos dados para garantir o funcionamento ininterrupto do sistema durante os eventos.

Já a Abin vem se preparando com o treinamento de seus agentes no Brasil e no exterior, para atuar já em junho, na Rio+20, e trocando informações com órgãos semelhantes de outros países, segundo o diretor do Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência da Agência, Carlos Alberto Ataíde Trindade.

Na audiência, Trindade mostrou um pen drive que, segundo ele, contém um sistema criptográfico desenvolvido pela agência, “que pode ser quebrado por um hacker, mas levará 17 anos e seis dias para isso, trabalhando diariamente”.

* Com informações da Agência Brasil

Fonte: IDGNOW

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