E a culpa é dos sistemas de back-up...
Mais de 60% do que é armazenado nos data centers, na verdade, são cópias desnecessárias, de acordo com a Actifio.
O presidente da empresa, Jim Sullivan, considera que isso pode estar relacionado com a popularidade dos “back-ups”. E reforçado por requisitos de continuidade do negócio, recuperação de desastres e replicação.
“Requisitos de negócios em relação à ‘compliance’, retenção e armazenamento de dados... Todas essas necessidades de manter cópias de dados criou silos de armazenamento pouco eficientes”, diz ele.
Sullivan atribui o crescimento do armazenamento ao longo das últimas décadas predominantemente às cópias dos mesmos dados, uma abordagem que "além de ineficiente, é cara e complexa”.
“O que as pessoas fazem é comprar sistemas de armazenamento e implantar vários softwares diferentes e, muitos diferentes silos ligados fisicamente a esses sistemas de armazenamento, e não há muita liberdade ou agilidade nisso”, considera.
Em tempos de Big Data vale a pena criar políticas para destruição de dados. Muitos dados estão desatualizados e nunca serão acessados. Eles acabam acumulando e dificilmente podem ser acessados de forma sistêmica. Para melhorar a gestão das informações, o melhor que se pode a fazer é livrar-se dos excessos, criando políticas efetivas de descarte de dados.
Separar as informações que podem ser descartadas daquelas que devem ser mantidas pode parecer impossível, mas não é. A iniciativa requer total integração do gestor de TI com o líder do departamento jurídico, bem como das demais áreas de negócio. Só assim é possível identificar os dados que não trazem valor à companhia e, nem tampouco, estão ligados às normas regulatórias de cada setor.
Fonte: CIO
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