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Brasil reduz envio de spam e agora ocupa a 12ª posição mundial


Em 2009, país liderava o ranking com o registro de mais de um milhão de IPs

Balanço publicado nesta terça-feira, 19, pelo Comitê Gestor de Internet aponta que o Brasil deixou a lista dos 10 países que mais enviam spam pela primeira vez nos últimos anos. As estatísticas são aferidas pela Composite Blocking List, que investiga dados referentes a IPs. 

Em 2009, o Brasil era o primeiro colocado, com mais de um milhão de IPs, que correspondiam a 17% de todos os IPs listados. Hoje, aparece na 12ª posição, com menos de 200 mil IPs, o que representa apenas 2% dos IPs listados. A melhora da posição do País no ranking é atribuída pelo CGI à Gerência de Porta 25, campanha contra a prática de mensagens indesejadas.

Lançado pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) em 2005, o programa contempla uma série de acordos que visam à redução de envio de spam por redes domésticas. A etapa final de implantação aconteceu em dezembro último, com a ação das prestadoras de telecomunicações, que por meio de gerenciamento de redes, bloquearam a principal saída de spams dos computadores.

Segundo Henrique Faulhaber, conselheiro do CGI.br, os resultados são extremamente positivos. “Estamos acompanhando os dados e nos últimos seis meses a evolução foi muito boa, claramente influenciada pela fase final da adoção da medida”, afirmou Faulhaber. “No entanto, é preciso continuar acompanhando os números, pois temos uma rede muito grande e a aplicação da medida às redes residenciais brasileiras precisa ocorrer continuamente. A expectativa é que continuaremos a cair nos rankings”, completa.

Para Eduardo Levy, conselheiro do CGI.br e diretor-executivo do SindiTelebrasil, o bloqueio da Porta 25 é um exemplo do benefício que a gestão de redes pode trazer tanto para o sistema quanto para o usuário de telecomunicações, que terá um ambiente mais seguro para usar a Internet. 

Para Levy, ações dessa natureza devem ser adotadas sempre que se mostrem indispensáveis à garantia da segurança e da estabilidade da rede. “A contribuição das prestadoras de telecomunicações foi determinante para a redução da quantidade de spams oriundos do Brasil e tais resultados só foram possíveis graças à implantação de uma regra de bloqueio para determinados pacotes de dados, a partir da gestão do tráfego Internet”, esclarece.

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